Se quiser chorar, chore, se quiser gritar, grite.

 Se quiser chorar, chore, se quiser gritar, grite. Às vezes é assim mesmo, é normal, eu acho. Dá uma vontade enorme de fugir, de não ver ninguém, de ser solo, de pensar só, de sentir só, e não ouvir nada, só o vento e os pássaros, talvez seu coração ou sua razão, depende do que te move no momento. Mas engana-se quem pensa que não ouvirá nada… Parafraseando um certo autor: “Nada grita mais alto que o som do silêncio”, virá um turbilhão de emoções e vozes de todos os seus “eus”, querendo um espaço, querendo uma verdade, mas, “calar a voz não é emudecer, é conversar com o coração”, é necessário penetrar até ao fundo do interior, e começar a se entender, a se explicar, pra si mesmo, claro, já é o bastante, ninguém tem nada a ver, ninguém precisa saber, ninguém quer saber.

Autor desconhecido.



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