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quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Silêncio


 O Silêncio

O irriquieto no templo
se assemelha a uma árvore
crescendo em lugar fechado.
O brotar de seus ramos
não dura mais que um breve instante,
e termina nas mãos do lenhador.
É transportada por mar para longe
de seu devido lugar,
e a chama é sua mortalha.
O verdadeiro silencioso,
que se mantém de lado,
se assemelha a uma árvore crescida em campo aberto.
Ele floresce,
dobra a sua produção
e se ergue diante de seu mestre.
Seus frutos são doces,
sua sombra deliciosa.
Ele vai até o fim
dentro de seu próprio jardim.

Amenemope
 Imagem e mensagem retirada do Google





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